Rio ganha protocolo de atendimento a animais baleados por criminosos; município passa a contabilizar casos
Rio ganha protocolo de atendimento a animais baleados por criminosos Os casos de animais baleados no Rio de Janeiro serão contabilizados pelo poder municipal a...

Rio ganha protocolo de atendimento a animais baleados por criminosos Os casos de animais baleados no Rio de Janeiro serão contabilizados pelo poder municipal a partir do mês de setembro. A cidade passa a ter também um protocolo de atendimento para bichos que tenham sido vítimas de disparos que envolve a comunicação às autoridades das ocorrências. Em menos de 30 dias, seis animais foram vítimas da violência urbana, segundo dados da Secretaria Municipal de Proteção e defesa dos Animais. “Todos esses animais vão chegar nas nossas unidades, serão catalogados para que a gente possa tomar as providências cabíveis com relação a esses maus-tratos aos nossos animais”, afirmou Luiz Ramos Filho, secretário municipal de Proteção e Defesa dos Animais. Pelo menos seis animais foram atacados por criminosos no Rio de Janeiro no mês de setembro, afirma a Secretaria Municipal de Proteção e Defesa dos Animais Reprodução 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do RJ em tempo real e de graça A medida foi tomada pelo aumento de notificações sobre agressões contra animais. Assim, hospitais veterinários terão que comunicar os casos de feridos a bala que receberem. As denúncias recebidas pelo 1746, telefone da prefeitura, também serão usadas para a elaboração das estatísticas. Logo que forem liberados dos tratamentos, os animais feridos devem ser encaminhados à adoção. Casos Cão é baleado em favela de Irajá após ser 'jurado de morte' por traficantes Um dos casos notificados à secretaria este mês é de uma cadela grávida, que foi baleada por traficantes. O tutor do animal havia sido expulso pelos criminosos e a violência contra ela foi uma forma de vingança. A cadela foi operada e salva, mas os filhotes não sobreviveram. Na última semana, dois cães foram baleados e operados no Hospital Jorge Vaitsman, da Prefeitura do Rio. Na quarta-feira (24), a cadela Nina levou um tiro. Ela passou por cirurgia, recebeu um fixador externo e, segundo os médicos, pode precisar de novos procedimentos para evitar amputação. Na quinta (25), outro cachorro, que recebeu o nome de Irajá, foi baleado. Ele foi ferido na pata dianteira esquerda, teve a patinha quebrada, e perdeu um dos dedos. Em outro caso, uma fêmea de macaco-prego morreu após ser baleada com tiro de chumbinho na Gávea. Ela recebeu os primeiros socorros e passou por exames, mas não resistiu aos ferimentos. Maria foi atingida por um tiro de chumbinho Reprodução/Instagram